"Se não for aplicada, a paridade no YouTube terá pouca chance de existir."

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Entrevista : Na plataforma, governada por um ambiente fortemente dominado por homens, a visibilidade das mulheres não é um problema. Emma Gauthier, doutoranda em sociologia digital na Universidade Gustave-Eiffel, acredita que uma regulamentação rigorosa, como é o caso da televisão, pode ser a solução.
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Para ir mais longe
O YouTube é um território quase exclusivamente masculino. Os maiores nomes da plataforma são dominados por homens, como Michou, Inoxtag, Squeezie, McFly & Carlito e Amixem. De acordo com nossa pesquisa, as mulheres estão ausentes de 80% dos vídeos produzidos em 2024. Um dado alarmante para o "principal canal de televisão da França", como reitera Justine Ryst, diretora geral do YouTube França. Especialmente porque o "verdadeiro" A televisão, no entanto, está próxima da paridade, com 46% das mulheres.
Porque a telinha é monitorada pela Autoridade Reguladora da Comunicação Audiovisual e Digital (Arcom, antigo Conselho Superior do Audiovisual [CSA]), que desde 2014 garante "por um lado, a representação justa de mulheres e homens nos programas dos serviços de comunicação audiovisual e, por outro, a imagem das mulheres que aparecem nesses programas". Em mais de dez anos, houve um enorme progresso. Mas...
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